Renascer.
Como a águia que renasce das cinzas
Nós também temos nossos renascimentos.
Quando suplantamos difíceis momentos
E não permitimos que a dor nos atinja.
E numa ascese supimpa e linda
Lapidamo-nos de maneira infinda
Apoteótico sobrevoo admirável
A abandonar o nefando e abraçar o inefável.
Nesse movimento sempre constante
Em meio a dores e gritos cortantes
Elevamo-nos ao mais alto grau.
Ao cosmos, ao espaço sideral.