apenas onde o amor permite

No centro da ponte que liga

Duas das faces de um rio...

Estou eu...

Uma das faces (sempre

Escondida quando rio é sujo)

É côncava como uma colo

De uma mãe que ama e

Que se dá...

É o sulco das águas,

Onde livremente o amor

Escoa

E a pedra que solto não chega

Ao fundo que miro,

Chega onde o amor permite

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 15/04/2013
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