2013

2013

Delasnieve Daspet

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Não pensei um poema para 2013.

Tudo já foi dito.

Não me sobrou nada, nada...

Apenas referências do que

Imagino possível.

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Tirei a última folhinha do calendário passado,

E o primeiro dia surgiu

Sem símbolos, sem condicionamentos,

Cheio de coisas comuns.

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Céleres, os dias seguem...

E dai? Cada um de nós

Faz a sua hora e o seu tempo.

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Meu olhar perscruta pela janela,

A vida que se esvai, lentamente...

No ano novo que surge, comemoro,

A família, a vida, o sorriso, a vitória.

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Me preocupa, claro, os descuidos,

Que nós, homens, fazemos,

Com os safados que elegemos,

Que futuro nos espera?!

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A nós, nos cabe a parcela

De culpa de tantas mazelas,

Igrejas, quais formigas carregadeiras,

Proliferam pelas esquinas,

Tosquiando as ovelhas.

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2013, 14, 15...3000...

Já não estaremos aqui,

Mas com certeza,

Lembraremos da profundeza do vazio

Que nos imprensa.

DD_Delasnieve Daspet, Campo Grande-MS, 01.02.13

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