Alguma sonoridade
Emana da manhã certas manhas
Na cama a silhueta inventa
Certo vestígio de um esconderijo
Daqueles emaranhados de sonhos
Tão doces, soltos, envoltos
Tão raso é o vaso de flores
Com cores vibrantes, cintilantes
Iluminadas por um sol, só
Carregam consigo a certeza
De certa leveza na beleza
Na janela daquela moça
Soluçam os suspiros dela
Deixa no ar um piscar admirado
Carrega consigo um arpejo de gracejo
Parece fazer parte dessa arte bucólica