Alguma sonoridade

Emana da manhã certas manhas

Na cama a silhueta inventa

Certo vestígio de um esconderijo

Daqueles emaranhados de sonhos

Tão doces, soltos, envoltos

Tão raso é o vaso de flores

Com cores vibrantes, cintilantes

Iluminadas por um sol, só

Carregam consigo a certeza

De certa leveza na beleza

Na janela daquela moça

Soluçam os suspiros dela

Deixa no ar um piscar admirado

Carrega consigo um arpejo de gracejo

Parece fazer parte dessa arte bucólica

Magalhães da Silva
Enviado por Magalhães da Silva em 14/04/2013
Código do texto: T4241034
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.