Bobagem de um saudoso

Oh! Quanto por ti esperei,
Qual apenado paguei,
Em vista da ausência tua.
Até perguntei à lua
Se sabia por onde andavas
Já que notícias não davas.

Eis que para gáudio meu
Falastes direto a mim.
Alívio! Certeza enfim
De que vives e sou teu.

Fugacíssima felicidade
Compensou-me de toda a saudade
Que por eternal tempo eu já vivi.
Só por esperança, sobrevivi.

Amada, não te ausentes outra vez,
Pois decerto nem haverá talvez.


Por ti subverto minha hombridade,
Expondo esta vil fragilidade.


* Feliz com o retorno de uma recantista


Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 14/04/2013
Reeditado em 14/04/2013
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