Hora dos Santos

A noite tão bela

tão cheia de vida

oculta e serena

A lua e a vela

a obra esculpida

sob a escrita em pena

A obra do novo século

profunda e ébria

doentia moléstia moderna

Limitada ao eterno círculo

dissimulada em torpe injúria

com tua torpeza externa

A palavra, ato sagrado

divino e celestial

digno somente aos santos

Palavra, servirei de bom grado

sob o fúnebre canto angelical

que fui escravizado aos prantos

O relógio sem badalar

vejo somente passar o tempo

sem viver um instante

Mil segredos a revelar

recolhidos dos sete ventos

que só me enfeitam em estante

Sagrados homens e mulheres

que trouxeram luz a escuridão

unidos a uma só prece

Diziam: "Faça só o que puderes

lute com mente e coração

e não haverá dia que escurece"

As estrelas são seus relatos

místicos e eternos santos

em outro reino viverão

O brew no céu são outros fatos

despedaçados em cada canto

que o povos jamais ouvirão

O canto da noite

belo e sinistro

que me faz viajar

Só os seres da noite

que miram santo astro

poderão à noite deleitar

O início e a metade

até o fim dos tempo

és a única verdade

A palavra e a arte

que na hora dos santos

nos trará liberdade

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 13/04/2013
Código do texto: T4239111
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