deixar
deixo-o no meu tecido
de tergal, ao sino,
que minha mãe ainda bate
na hora de almoço;
deixo-o no vão da
mesa, no canto da cartina
e nos entremeios das falas
de outro tempo da memória
deixo-o á beira do rio,
acalentando os peixes
e as capivaras, segurando
o manto azul e aboletado
que, desses que nos fecha
da retina