Pilequinho tim tim
Tim tim
Uma vez não
Várias vezes sim
Tim tim
Beijocas de carmim
“Uma pra mim, outra prá tú, uma prá mim, Outra pra mim...”
Tim tim
A taça não tem fim
Tim tim
Os botões da blusa no chão do quarto pulando
Cada um faz tim
Tim tim
Beijos tontinhos
De gosto de alfinim
Misturados ao vinho
O tango
Me tomando
Tim tim
Um dia ainda faço um estrago
Depois de um trago
Troco o tango pelo fandango
Tim tim
A serpentina de fumaça
A poesia perpassa
Nem disfarça
Em tudo o cheiro das folhas do alecrim
Tim tim
Poeta também se embriaga
Se entrega à verde vaga
Indefinidamente assim
Tim tim