pequenos versos de amor
Caneta e papel sobre a mesa.
À espera de quem viesse pegá-los para fazer rabiscos,
riscos, poemas que fossem...
Que falasse de vida, rio, primavera, alvorecer...
E a vontade louca de viver.
E o poeta feliz,
A sua alma lhe diz:
Vai, lança mão da folha de papel
e descobre aí os teus segredos, alguém vai ler...
E o poeta, bobo como ele só, se põe
a vagar e ele, feliz da vida, começa a compor...
Belos versos de amor.
Curiosamente lhe chega à alma,
feito pássaro em revoada, os sentimentos primeiros,
feito amor verdadeiro em noite de verão...
E a lenha a crepitar no fogo faz um convite ao olhar,
que se extasia ao ver as chamas brincando
de se transformar...
Ao longe, o som de viola chora as mágoas do violeiro,
lembrando a amada que ficou do lado de lá,
sempre a lhe aguardar...
E ao final da composição, lágrimas de amor e paixão.
Feito poeta com o coração em festa,
Em que o amor não se basta...
E divide...
Com seus leitores que um dia irão ler...
Poesia publicada no Jornal Mundo Jovem
http://www.mundojovem.com.br/poesias-poemas/poeta/pequenos-versos-de-amor#.UWWJ8kpxd_8.facebook