DESEJO INSANO

Não me pergunte porque sorrio

que não sei dizer por quê.

Já fui triste, mas as lágrimas

se perderam no caminho

em alguma curva, esquina

ou empurradas para o abismo

na ânsia de te amar.

Hoje, em ardência gritante

ecoo teu nome infame

aos quatro cantos do inferno

onde me jogastes

onde sofro, morro, definho feliz.

Onde cada espinho plantado

em meu peito

é um buquê de flores de ti para mim.

Iris Rago
Enviado por Iris Rago em 13/04/2013
Reeditado em 13/04/2013
Código do texto: T4238173
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