da existência, sua outra parte
irrompe o sol que nos dá uma manhã aquecida
o céu em sua tessitura azul , os raios se mostram
vivos, e um canto de água turvas cedem
ao novo dia que se espalha como um mar
de vidro que se estilhaça como asas de
borboletas transparentes...
e as crianças correm e seus risos nos alivia
dos dias de guerras, sua esperança, ainda em
pele branca e suave, nos contorna e nos dá
da claridade, e seu vôos nos são pássaros andantes
suas falas, sinto que nos perdura num silencio
arrebatado e cuidador;
acolho esse céu que nasceu, e na minha pele
eu aguardo, a sua textura, a sua música infantil
ainda inocente, ainda cristal, ainda fragil,
que são ondas que explodem na praia,
ondas que lava a areia, e nos mostra simples,
a verdade, o amor, a serenidade
de estar vivo, e ser da existência, metade !