Quem somos sem quem temos
O que somos,
Sem quem temos,
É nada,
A céu ameno.
É um vislumbre,
Cinzento e parco,
De nossa essência
Que busca, no outro,
Semelhança.
Porque o outro, de certa forma,
Tem o que nos representa.
E dá sentido ao que o sentido enfrenta,
Pois mostra que somos menos do que podemos
E aquém
Para o quê que viemos.