Sensores
A poesia finge fingir
Mas é a poesia que leva o impacto
Que engana ao mundo
Mas não engana a si
A poesia tem nervos de aço
Tem cérebro cibernético
E sensores de luz d’estrelas
A poesia finge fingir
Mas é a poesia que leva o impacto
Que engana ao mundo
Mas não engana a si
A poesia tem nervos de aço
Tem cérebro cibernético
E sensores de luz d’estrelas