Sempre
É sempre muito bonito, outrossim lindo de morrer essas indecisões,
Vir, rever, sorrir, beijar, ruir, abraçar, sentir, e choramingar.
Prestar tuas últimas condolências e a minha indignação num diverso caixão renasce.
Nascer e morrer eis a questão.
Tudo e todos para que?
Para que a cruz?
Para que tanta luz?
A madrugada aprochega-se delineando as nossas peculariedades.
Pecadores nós?
Abençoa-me com uma rés compaixão e flagela-me a alma completamente diversificada ao som dos sorrisos,
ao velar com choros, a minha temível e fúnebre inspiração.
Quem te viu e quem te ver?
Nunca vis ao fervor da minha aflição.
Corroendo-me e excluindo-me.
Sempre aos sons, sempre a música, sempre você mesmo.
Veemente verso constrange-me.
Alguns oram, outros louvam a não sei quem.
Calo-me ou calem-se!
Distraio as atenções dos mortos vivos, comum a um tropeço breve.
O terrível acontece quando bem nem gritamos, e arranjamos um belle epoque para acordamos e concordarmos.
´´As flores chegaram´´ e tudo acabou.
A dor é de todos, as lágrimas são a beira do caixão.
Os gritos são de sofreguidão.
Ajuda-me e enterra-me!
Deixa minha loucura invadir-lhes os sentimentos, robustos e solidários.
Renega a tua história e me larga em paz.