EMIGRANTE

O frio doía-lhe os ossos

A roupa pesava-lhe no corpo

O branco castigava-lhe os olhos

Uma tristeza sombreava-lhe o rosto.

Ah! Saudade de sua terra!

Terra do outro lado do mar

Onde ventos balançavam coqueiros

E o sol saía

como de dentro do mar.

Ah! Saudade daquela terra!

Terra onde a infância vivera por lá

Quando menino correra e brincara

Soltando pipa

Ou no rio a nadar.

Ah! Vontade de voltar no tempo!

E lá viver a vida que não vivera por lá

Sentir pausado passar o tempo

Acordar feliz

No aconchego do lar.

Suely Sousa
Enviado por Suely Sousa em 11/04/2013
Reeditado em 11/04/2013
Código do texto: T4235593
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