Da alma profunda geografia;
Todo sentimento, abstrata cirurgia...
Amor, dor, tisteza ou horror.

Pode-se em um papel em branco:
O sangue da história de vida Enxugar!
Anestesia marcas em meio delirar...

À baixo abismo...
À cima nuvens tocar
Essência que permite verdade,
Na dualidade do "corpo" do texto:
Sou a carne/ o Texto/ A metade/
A poesia aflorar!
Sangra a cada incisão/ Cortes...
Verte pelos poros/ Escorre..
Sentimentos engolidos/ Não acreditar.
Arranca do coração pedaços
Aliviando pensamentos em ebolição.
Um corte preciso & consciênte 
Cirurgicamente extraindo da alma...
Continua no corpo pulsar!
Há vida do amor no coração,
Estereliza para novas marcas contração
Do tempo que de fora para dentro
Cicatriza reanimando / Esta é a Vida/ 
Outra e nova paixão:
"Volto à Poesia Respirar!"