Mãos sinceras

carregado de memórias passadas,
de becos escuros, estreitas calçadas,
onde as estrelas não iluminavam,
o aroma da primavera não habitava
 
um sopro calou a chama no peito,
os pés acostumaram-se aos precipícios
 
... um pulsar quase sem brilho,
que entre as derrotas, vez por outra,
saltava de peito nu e mãos sinceras,
invocando que a alma voasse
num cantar de dedos confiantes
 
... raros instantes de doçura e paz...
 
hoje os fragmentos curvam a alma,
mantendo-me à sinfonia mórbida, à desistência...
matando minha essência                         
                     a cada dia um pouco mais...





Denise Matos
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 10/04/2013
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T4234531
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