Mãos sinceras
carregado de memórias passadas,
de becos escuros, estreitas calçadas,
onde as estrelas não iluminavam,
o aroma da primavera não habitava
de becos escuros, estreitas calçadas,
onde as estrelas não iluminavam,
o aroma da primavera não habitava
um sopro calou a chama no peito,
os pés acostumaram-se aos precipícios
os pés acostumaram-se aos precipícios
... um pulsar quase sem brilho,
que entre as derrotas, vez por outra,
saltava de peito nu e mãos sinceras,
invocando que a alma voasse
num cantar de dedos confiantes
que entre as derrotas, vez por outra,
saltava de peito nu e mãos sinceras,
invocando que a alma voasse
num cantar de dedos confiantes
... raros instantes de doçura e paz...
hoje os fragmentos curvam a alma,
mantendo-me à sinfonia mórbida, à desistência...
matando minha essência
a cada dia um pouco mais...
mantendo-me à sinfonia mórbida, à desistência...
matando minha essência
a cada dia um pouco mais...
Denise Matos