voltar não volto mais
Eu, um barco partindo
De longe me atenho a areia
Onde corpo se deitam tristes
E eu, cigano do mar, não me distraio.
Sinto a ilha que deixo
Nesgas de poesias em trêmulos espantos
E sigo no mar adentro, onde me esperam
Tempestades em outros planos;
Aos que ficam, o meu beijo,
Aos que virão, o meu sangue!
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Eu, um barco partindo
De longe me atenho a areia
Onde corpo se deitam tristes
E eu, cigano do mar, não me distraio
Sinto que estou deixando
Nesgas de poesias em trêmulos espantos
E sigo no mar adentro, onde me esperam
Tempestades e outros enganos;
Aos que ficam, o meu beijo,
Aos que virão, o meu sangue!