voltar não volto mais

Eu, um barco partindo

De longe me atenho a areia

Onde corpo se deitam tristes

E eu, cigano do mar, não me distraio.

Sinto a ilha que deixo

Nesgas de poesias em trêmulos espantos

E sigo no mar adentro, onde me esperam

Tempestades em outros planos;

Aos que ficam, o meu beijo,

Aos que virão, o meu sangue!

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Eu, um barco partindo

De longe me atenho a areia

Onde corpo se deitam tristes

E eu, cigano do mar, não me distraio

Sinto que estou deixando

Nesgas de poesias em trêmulos espantos

E sigo no mar adentro, onde me esperam

Tempestades e outros enganos;

Aos que ficam, o meu beijo,

Aos que virão, o meu sangue!

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 10/04/2013
Reeditado em 10/04/2013
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