VINTE E QUATRO HORAS

O manto da Noite cobriu-me de sonhos,

Sonhei com a Lua, sonhei com a Estrela...

Quando em seus braços adormeci,

E me despertei nos braços da Aurora,

Que ao despedir-se, logo foi embora.

E o Sol ciumento com flechas de raios,

Seus raios de fogo, quase a me queimar,

A Tarde chegando, tão calma e serena,

Acalmando a fúria quase implacável,

De um Sol escaldante, que aos poucos se abranda,

O Tempo encurvado, de tantas andanças,

Seguia o caminho, com seus passos lentos,

E assim muitas horas haviam passado,

A Tarde tomou o meu corpo cansado,

Nos braços da Noite, entregou-me outra vez,

Pois foram ao todo, vinte e quatro horas.

CEZARIO PARDO
Enviado por CEZARIO PARDO em 09/04/2013
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