(Nó de desejos)

o sol drenado

segrega miragens,

lança de luz

espargindo ouro-fuligem.

palavras calam na boca

como se arabescos impedissem

a passagem da voz.

em nó de desejos

em juras sub-reptícias

desatam-se ardores e carícias.

vultos desabam

no branco tatame

semeando vendavais.

José Carlos de Souza
Enviado por José Carlos de Souza em 09/04/2013
Reeditado em 29/09/2021
Código do texto: T4231955
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