A alma lá dentro presa
Há um corpo de mármore
Que na imaginação é possível tocar
Gélido e misterioso
Ao mesmo tempo barulhento e silencioso
Um corpo de mar
A alma lá dentro presa
Sonha naqueles olhos fixos
Com o dia de voar
Um anjo desconhecido
Toca a pedra de tempo e gelo
E só de assim vê-lo
Não se nota o tempo passar