Do Ventre da Solidão Nascem Ventos de Nostalgia

Do ventre dessa solidão

filhos deserdados do amor

semeadores de dores

que afligem os pensamentos.

Do vento dessa solidão

um refresco no rosto escasso

um olhar em desembaraço

contemplando luzes do futuro.

E no peito o efeito mortífero

de um coração rechaçado

temeroso e quase estraçalhado

pelas vidas que passam velozes.

E os sentires tão algozes

refletidos no imaginar

como um barco a deriva no mar

sem receios de onde vai aportar.

Do ventre dessa solidão

nascem filhos vindos da tristeza

de estirpe nata da realeza

desses versos a sós recitados.

Dos ventos dessa solidão

uma brisa azul de esperança

que renasce na voz da criança

que eternamente vive em mim.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 08/04/2013
Código do texto: T4230179
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