meu medo
meu medo era de amar
a sua perna fina, seu
nariz torto e sua boca
de morfina,
amar o tempo que não
acaba, a passado que
não se pode apagar,
por está inscito na carne
medo é de estar vivo
de saber, de reviver as
batalhas, que inacabada
ainda teima e voltor...
e há os rosto que desfila
cada no seu manequim
e todos me olham de um
lugar mal resolvido, e eles
não falam, olhas, e seus
olhos não conhece palavras
sua linguagem é dor e desprezo