Guerreiros de Honra

Guerreiros à patrulha

estão prontos pra batalha

inimigos jorram sangue

ao fino corte de navalha

a fumaça corre solta

enquanto o fogo se espalha

queimando muitos corpos

consumindo cada palha

Ao som dos tambores

grita guerra sem cessar

o inimigos irão ao chão

um a um, sem se apressar

O choro de crianças inocentes

não abala o coração do guerrilheiro

treinado para matar sua emoção

e quem não tiver dinheiro

matar cada coisa que respire

qualquer ameaça ao hospedeiro

que aguarda em sua casa

a ligação de seu escudeiro

Ouço o choro da batalha

que se alastra pelo mundo

vejo a fome e a miséria

num poema vagabundo

O cheiro de pólvora

se manifesta no local

corpos espalhados pelo chão

rio de sangue sem igual

tantas vidas para o além

sem mais almas no local

se perguntas sobre os vivos que inda estão

não há alma em todo corpo mortal

Corpos ambulantes à serviço d'outros

sem sonhos ou ambições a conquistar

o que será de teu trabalho então

quando não houver mais pobres a matar

Guerreiros de honra

filhos da revolução

o futuro do planeta

história de evolução

teu sangue pela pátria

gloriosa esta nação

engenhosa tua mente

nobre o teu coração

De um basta ao assassino engravatado

sob o grandioso teto do rei medonho

é hora de darmos luz a uma nova história

iluminda na conquista de um novo sonho

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 07/04/2013
Código do texto: T4229031
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