Negritude

Em meio a nobreza meu sangue sem realeza é negro e não é marginal.

No meu gueto o grito é seleto nunca é discreto para minha altivez exaltar.

No meu Brasil de tanta miscigenação de corres e raças só vejo a fumaça da desiguldade reinar;

Vivo com dignidade, vivo com a liberdade da minha voz soltar

Pago tudo com meu trabalho não devo nada a ninguém e a minha cor não faz o meu caráter;

Não me venha com preconceitos baratos, quero mudar os fatos para minha negritude ser respeitada;

Não preciso de adornos ou de brancos para um teto morar, preciso é soltar a minha voz estridente a minha fala latente para o povo encantar.

ps: poema escrito em homenagem a um post colocado por Ellen Oléria vencedora do The Voice onde a mesma relatava a sua indignação por nao ter conseguido alugar um apartamento por puro preconceito

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 07/04/2013
Código do texto: T4228569
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