O ressoar das minhas impressões
Quando o que de mim é expelido
Com demasiada impressão e hostilidade
Sejam falsos, ou puros, ou belos sentidos
Sejam verbos, gestos ou meros olhares
Quando isso de mim for entregue a outro ser
Não se sabe o que pode de veras acontecer
O casual que domestica, não aprendi a fazer
A guerra é diária, eu contra o mundo, que não sei viver
Seja o que for, vou depender do que acreditar.
A onde for, vai haver um receptor a me esperar
E ninguém será, o que servirá para melhor eu ser
Seria isso cair no vazio, escuro e frio, flutuar a mercê?
Dizem que quando houver um choque de seres
A química magnética, da metafísica dos prazeres,
Vai explodir, e o método indutivo calará minha boca
A parte, guerreira fiel, representante de um todo,
Me fará pensar que isso tudo foi uma ideia louca...