eu te deixo

Deixo-te no teu

Dorso frígido ;

Arrasto-me a outros

Ventos, salto em

Outras estradas, quem

Sabe, o firmamento;

Tenho-te guardada

Nas veias e no corpo

Que levo como um nada

Um nada como um fosso;

De todo modo, eu te deixo

tua pele e teu tormento;

O que sinto não posso deixar

Porque é meu esse veneno

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 06/04/2013
Reeditado em 06/04/2013
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