eu te deixo
Deixo-te no teu
Dorso frígido ;
Arrasto-me a outros
Ventos, salto em
Outras estradas, quem
Sabe, o firmamento;
Tenho-te guardada
Nas veias e no corpo
Que levo como um nada
Um nada como um fosso;
De todo modo, eu te deixo
tua pele e teu tormento;
O que sinto não posso deixar
Porque é meu esse veneno