a revolta
Ando violento na estrada
Grito o amor pelas tripas
Sacudo do corpo essa áurea
Do tempo que nele ainda mora
Eu entro nos anos tristes
E risco essa fase do mapa
Perfuro com minha espada
O curso que o rio fez errado
E vôo sobre as vilas queimadas
E jogo seus mortos na vala
Limpo da fome essa marcas
Que ficaram inscritas nas caras
E do céu, trago a tempestade
Dessas que berram e que matam
E derramo nos telhados das casas
E deixo-as limpas, vivas e amadas