Qual é a senha?
Paixão, amor, sentimento,
Que transcende a alma,
Que supera o tempo.
Confiscando sorrisos,
Desmanchado em prazeres,
Da chave perdida,
Que abre os segredos,
Querendo saber dos sorrisos,
Que foram distribuídos ao longo da estrada.
O que dizer da pena que escreve o inverso de nós mesmos?
Vai buscar dentro de nós,
Verdades que reside fora da gente e mostrar a todos...
“As mãos se abrem de par em par”,
E deixa escapar os mais íntimos segredos,
Tão fáceis de descobrir...
E assim,
Ao ver desnudo,
O que sempre quisera esconder.
Num movimento de abandono,
Como se perdera o mundo,
Desatina a lamentar...
Por quê?
Tinha que ser assim?
No momento seguinte,
Recolhe o que sobrou,
O que não pode ser revelado,
E promete de si para si:
Estes,
Jamais alguém ousará sabê-los...