a nascente do rio
Eu que ainda trago em ternura
Do campo essa escrita partira
O andar de Ieda quase muda;
Correndo nas valas imundas;
Que fazia do chão um altar
Tão bela e de tanta formosura
Fazia de farol o meu olhar
Que nela explodia em fúria.
Ela que, em memória, não cresceu,
Empareda é ainda uma infanta,
Que vive no ano perdido,
O ano que dele não me canso:
Um rio que tomba nas pedras
Que sei que existe e cresceu
Que vaga violento para o mar
Mas sua nascente não esqueceu;