Cúmplices do luar...
No quarto minguante
O quatro de abril
Desabrochou qual rosa
Displicente ante os ventos
Chuva leva impureza
Rega sonho das raízes...
E como não fosse o bastante
Realça as cores e empresta vida
Às jazidas folhas
Que enfeitam o chão outonal...
Tintas d´ água
Aquarela na vidraça...
Chuva vai revelando vestígios
De beijos ardentes em declínio
Amantes sempre serão fiéis
A cumplicidade com o luar...
Tintas d´água
Aquarela na vidraça...
Há brilho em Abril afinal...