Suor de viaduto

Manda

Todo mundo embora

Fora

Aqui não faz colher mermão

Gente

Que não sente frio porque não

Sente

O frio sentido por essa gente.

Não vem tratar o viaduto

Como a varanda da tua casa

Aqui não é atributo das tuas boas ações

Então

Vaza

Sai, vai embora e me deixa na esquina

Que o dia

Tá vindo e eu preciso fazer faxina

Na minha mente que não quer sentir

O vício me permite não permitir

Que o vício dos outros não me deixe existir

Saia, cara, passa fora

Não quero fazer de marmita a minha alma

Rala, vaza, não quero, não entrego

A vida já passou e eu pulei fora

Formigueiro já passou

Me oferecendo novos dias

O galo jantou e eu fui o prato do dia

Saia, cara, passa fora

Não quero fazer de marmita a minha alma

Rala, vaza, não quero, não entrego

A vida já passou e eu pulei fora

Me deixa aqui....

Eu me deixei....

Tô feliz assim....

Me acostumei...

A viver assim....

Me deixa aqui....

Me deixa aqui....

Marcelo I Catunda
Enviado por Marcelo I Catunda em 04/04/2013
Código do texto: T4223688
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