deserção

Minhas pernas

Me obrigam a andar

Subo ruas e desço

Mar. Eu sigo apenas

Estrelas;

O sol é uma conquista

A solidão é minha

Corda prima, meu

Celeiro de rimas;

Os amores, eu

Os guardo como tédio

E daqueles, deles

já não os quero;

Vivo o presente grave

De madeira e carvão

Que se não pode limpar

Pelo pouco, gratidão

Mas eu não desapareço...

(Quando do que vejo

não me abasteço;)

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 04/04/2013
Reeditado em 04/04/2013
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