FORÇA
Mil vezes morri
E outras tantas renasci
Cada vez, mais forte
Que até venço a própria morte
As desventuras e desgraças
Cobrem-me como carapaças
E eu, vou ficando um rochedo
Mais valente, sem qualquer medo
Não... nenhum terramoto ou vulcão
Ou um feio monstro, me atiram ao chão
Nenhuma Lagartixa, chega nunca a Jacaré
Mas eu, sou como as árvores, morrerei de pé
Não sofro de cobardia
Enfrento a vida com valentia
Meu corpo definha e entorpece
Mas a minha alma não envelhece
Vou lutar, nada me faz desistir
Porque sei que o melhor está para vir
Nesta minha viagem que sigo com rigor
Levo uma bagagem bem cheia de amor
Sem raiva ou ódio que apenas me desgasta
Sou alegre e todo o mal, de mim se afasta
E venha lá quem vier dizer que estou errada
Só me importa o que sinto e estou aliviada
Nenhuma Lagartixa, chega nunca a Jacaré.
Mas eu, sou como as árvores, morrerei de pé