FORÇA

Mil vezes morri

E outras tantas renasci

Cada vez, mais forte

Que até venço a própria morte

As desventuras e desgraças

Cobrem-me como carapaças

E eu, vou ficando um rochedo

Mais valente, sem qualquer medo

Não... nenhum terramoto ou vulcão

Ou um feio monstro, me atiram ao chão

Nenhuma Lagartixa, chega nunca a Jacaré

Mas eu, sou como as árvores, morrerei de pé

Não sofro de cobardia

Enfrento a vida com valentia

Meu corpo definha e entorpece

Mas a minha alma não envelhece

Vou lutar, nada me faz desistir

Porque sei que o melhor está para vir

Nesta minha viagem que sigo com rigor

Levo uma bagagem bem cheia de amor

Sem raiva ou ódio que apenas me desgasta

Sou alegre e todo o mal, de mim se afasta

E venha lá quem vier dizer que estou errada

Só me importa o que sinto e estou aliviada

Nenhuma Lagartixa, chega nunca a Jacaré.

Mas eu, sou como as árvores, morrerei de pé

Irene Conde
Enviado por Irene Conde em 04/04/2013
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