Incolor
Sozinha, fora das muralhas de meus pensamentos,
Sendo açoitada pela fúria dos ventos,
Subjugada aos meus sofrimentos,
Olhando um mundo incolor.
Onde está a felicidade que minha mamãe me falava,
As noites quentes,
Onde o frio não reinava? A chama da alma ,
Que não se apagava.
A escuridão está tão perto,
Erguendo as mãos posso toca-la.
Tudo esta quieto,
O silencio é testemunha dos dissabores da alma.
Pobres pequenos que estão a nascer,
Logo verão ,
Que os vislumbres são em vão,
E o dia é um eterno anoitecer.