O ABRAÇO DO SOFÁ
Aconchego-me no sofá
como fosse teu abraço.
Há nele o cheiro que deixaste
na tua mais recente estada;
há nele o silêncio que há
nos domingos de março,
nas noites de inverno, na estrada.
Há nele o cheiro de onde não ficaste,
a saudade do meu querer.
Fico no sofá aconchegado
e sou, antes de mim, um desejo
de não ser o que restou de nós
apenas. Preciso te tocar, te ver.
Preciso resgatar todo o carinho dado
na loucura da paixão. Teu beijo,
a sugerir que jamais seremos sós.
Aconchego-me no sofá
como fosse teu abraço.
Há nele o cheiro que deixaste
na tua mais recente estada;
há nele o silêncio que há
nos domingos de março,
nas noites de inverno, na estrada.
Há nele o cheiro de onde não ficaste,
a saudade do meu querer.
Fico no sofá aconchegado
e sou, antes de mim, um desejo
de não ser o que restou de nós
apenas. Preciso te tocar, te ver.
Preciso resgatar todo o carinho dado
na loucura da paixão. Teu beijo,
a sugerir que jamais seremos sós.