O PRÍNCIPE QUE VIROU SAPO, E A BURGUESA ARREPENDIDA


Uma taça virada vazia,
Vinho derramado na mesa,
A mente em grande agonia,
Sem dinheiro para a despesa,

A noite na lagoa freia,
O príncipe sapo, que tristeza,
Arrependida na sua melancolia,
Faltava-lhe a vida de burguesa,

Se tristeza matasse, morreria,
Essa era a única certeza,
O amor que eterno parecia,
Acabara cedo com firmeza,

Agora ela só queria,
Jogar a toalha na mesa,
Retornar a viver com alegria,
Esbanjando o poder da realeza,



   Parte de um comentário do CHINXOLA, na obra,..."T4215523"..., datada de 30/03/2013, da poetisa NANA OKIDA, amiga do RECANTO.