O solidão vinha e partia...

A morte da Bezerra

Abateu-se pouco com a morte

Dos seus sonhos,

Mas quase enlouqueceu

Com a morte da bezerra!

A pedra

Se amo a pedra,

A pedra não é uma pedra,

É uma pedra que amo...

Banho a pedra

Com minha alegria

Com minha tristeza

Com meus sonhos

Algo sabe que eu vi

A pedra, que entendi

A pedra, que furei o fato

Dela ser uma pedra.

A pedra ganha um

Perdão, e deixa

De ser pedra,

Apesar de, aos olhos

De quem não ama,

A pedra não passar de uma pedra

A solidão

O solidão vinha e partia...

No intervalo

Eu ria e tomava sorvete

E passeava na praça...

Um dia ela veio resoluta

e se e se alojou á porta da

rua no sofá da minha casa...

e eu, educado, assim

Fiquei...

Todo esse tempo fazendo sala

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 02/04/2013
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