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No vácuo de minhas memórias
Surge um paradigma a bailar,
Um surto de atos tão anormais
O consciente em mim a rezingar.
 
Nas tangentes do coração alado
Ecoa majestoso o poder da razão,
Em meu crédulo cotidiano alijado
Conflitam, desejo, anseio e coração.
 
Nas dunas pairadas em meu ser
Em meu areal desértico sem fim,
Tem palma majestosa a florescer
Assemelhando-se a um belo jardim.
 
O doce alvitre da orquestra voa
Meu coração pela mente é regido,
Comandado pela batuta ele entoa
Ao som da melodia ele é conduzido.
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José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 01/04/2013
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