ladainhas consoantes

O amor é igual um brilho de estrela

Tal qual se vém, se vai

É um ponto ou vírgula

Reticências...

Ladainhas ladainhas consoantes

Sempre tem continuação

É uma nuvem passageira

Que se torna prolixa no verão

Um mosaico de palavras se forma

Junto se formam teoremas, diretrizes

Que só ao meu amor cabe decifrar

Sofia minha amada

Quando irei te matar?

Virgília minha bela

Pare de me olhar

Ana Rosa, Ana Rosa

Onde estão teus sonhos?

Onde foi o teu amor?

Ana Rosa, tu conformar-te-ás com o destino?

Maldito o dia que lhes jurei o meu amor.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 01/04/2013
Reeditado em 01/05/2013
Código do texto: T4218287
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