Fendas
Fendas
Nem tampouco os sonhos
na vil madrugada
afaga a dor de saber .
Das infinitas grades invisíveis
Que deitam sobre meu pulso.
E a sentença se espalha sobre a mesa
como o leite sagrado escorre o peito,
jurando perseguir e lembrar aquele
que bebe o mel da vida.
Os teus dias são findados ao rei.
Mas que velho fruto quer
fugir desta floresta eterna,
áspera em noites que estou só?
Minha crença é a vontade
E a lagrima é o sagrado
Como o sol que surge e cega
mesmo que o ser queira negar-se.
A vida é mais forte, e a luz escapa
dentre grades, e túmulos iluminando
que resta, e o que resta quer.