SEGUE


Nas estradas sem destino caminha só.
É pena não valorizar o que tem nas mãos.
Advertências recebidas na sala,
No cantinho que diz ser nosso.

Muitas vezes moderno outras não.
Não reclama, comenta sobre ardentes chamegos,
Quase sufocado pelo cansaço que fica.
Demonstra um amante carente de afetos.

É certeza que ficará nessa busca insaciável
Terminado na solidão ao pensar ser normal
Ficar aqui, ali, acolá sem ombro amigo,
Que possa aliar-se na desventura.

Segue, vai à constante tentativa do melhor
Acontecer que reintegre junto aos próximos,
A amizade, o amor perdido que através dos atos,
Ficou ignorado a margem das carícias recebidas.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 31/03/2013
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