o seio que vejo
o seio que ainda tenho é o seio de onde
venho. seio agreste e encanado,
que me habita nos ossos e na carne,
o seio que me traz candura, mas que
castiga e me tritura, quando longe,
me da saudade, e quando perto me
tortura. o seio que quero, o seio que
fujo, o seio que brilha, o seio que é sujo,
que não se define com certeza, e não
lhe existe em esfera outra beleza , que
não seja essa de senti-lo, sem precisar
o que o seja...