invisível

ouço na chuva espessa

o sol invisível

que anima seres

e coisas

ouço

no próprio fogo

que se devora

as cinzas eternas

semente de estrelas

poeira de galáxias

ouço no silencio absoluto

o verbo

anterior ao inicio

já não ouço mais

nada

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 28/03/2013
Código do texto: T4212320
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