não havia amor
deixei -os, e sua solidão
ao de lhe fazer mel e pradaria...
deixei-os ao amor do sol e
ás costuras que a vida a
de lhes fazer...
esperei receber dos corações
que busquei amor, amor
hoje entendo que eles eram vazios
porcelanas bem comportadass
prateleiras bem limpas
apenas jogos e sutilezas.
não havia o céu
nem o mar, nem o vento
e nem sequer um fresta
tudo era confinamento
pois isso, deixei-os
ao tempo do tempo
no cravo que segura
as cortinas e aos
cantos que mantém
os võos das fadas
não tenho raiva
nem têmperas nem vento
apenas o pasto verde
a espera de polimento
já que o amor é raro
e o acordar é lento