não havia amor

deixei -os, e sua solidão

ao de lhe fazer mel e pradaria...

deixei-os ao amor do sol e

ás costuras que a vida a

de lhes fazer...

esperei receber dos corações

que busquei amor, amor

hoje entendo que eles eram vazios

porcelanas bem comportadass

prateleiras bem limpas

apenas jogos e sutilezas.

não havia o céu

nem o mar, nem o vento

e nem sequer um fresta

tudo era confinamento

pois isso, deixei-os

ao tempo do tempo

no cravo que segura

as cortinas e aos

cantos que mantém

os võos das fadas

não tenho raiva

nem têmperas nem vento

apenas o pasto verde

a espera de polimento

já que o amor é raro

e o acordar é lento

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 27/03/2013
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