A FRESTA
Rasgue meu coração
como se ele fosse de papel,
mas deixe ao menos a ilusão
no peito desse pobre menestrel.
Plante a saudade pra ver se germina
deixe a lembrança pra um dia qualquer,
que a esperança cultivo comigo
pra usar quando a tristeza vier.
Deixe a porta entreaberta e no olhar
leve o brilho que um dia partiu,
sonhe que foi tudo como planejou
e que na despedida apenas sorriu.
Saulo Campos - Uberaba MG