A FRESTA

Rasgue meu coração

como se ele fosse de papel,

mas deixe ao menos a ilusão

no peito desse pobre menestrel.

Plante a saudade pra ver se germina

deixe a lembrança pra um dia qualquer,

que a esperança cultivo comigo

pra usar quando a tristeza vier.

Deixe a porta entreaberta e no olhar

leve o brilho que um dia partiu,

sonhe que foi tudo como planejou

e que na despedida apenas sorriu.

Saulo Campos - Uberaba MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 27/03/2013
Reeditado em 27/03/2013
Código do texto: T4210250
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.