DA INDULGÊNCIA DE DEUS:
Vós de voz enferma.
Vós de voz insalubre emergida na teologia.
Embaso meu Deus em tudo que é inato.
Sou ímpio do Deus que me promete o além,
Sou ímpio do Deus dos mártires.
De um Deus coveiro.
Sou ímpio deste Deus que nada é benevolente.
Meu Deus é inato.
Não diz o certo,
Nem pronunciou o errado.
Não prega medo.
Meu Deus é inato.
Por temor há suplica,
Lançou a compaixão mais elevada:
“Não amaldiçoo ninguém, não abençoei ninguém”.
Nunca foi escritor.
Sua palavra sussurra no seio do interno.
Escute-o se puder,
Se for singelo.