A FINIDADE DA VIDA
Hoje lembrei que a vida é finita,
Angustiei-me concluindo que a minha também,
Que preciso contar meus dias regressivamente,
Que cada dia que passa é um a menos que passarei.
Calculei quanto ainda tenho por viver,
A matemática e as estatísticas foram-me carrascos,
E me surpreendi sentindo uma tristeza desconhecida,
Senti aromas melancólicos, cores cinzentas, fantasias pálidas.
Relembrei que a vida é finita – definitivamente,
Recalculei o percurso do meu porvir,
Comparei com o caminho já percorrido,
E concluí que já não preciso de pressa.
Embebedei meus sonhos a toda saudade acumulada,
Rebusquei o tempo perdido em tantos recomeços,
Rememorei os dias que perdi em dúvidas infindas,
E concluí que preciso economizar meus dias seguintes.
É verdade – a vida é finita sim,
Bem ao contrário das minhas vontades,
Oposto dos meus sonhos e devaneios,
Fazendo os dias que a matemática ainda me permite,
A soma dos tantos sonhos coloridos em devaneios.
Hoje lembrei que a vida é finita,
Angustiei-me concluindo que a minha também,
Que preciso contar meus dias regressivamente,
Que cada dia que passa é um a menos que passarei.
Calculei quanto ainda tenho por viver,
A matemática e as estatísticas foram-me carrascos,
E me surpreendi sentindo uma tristeza desconhecida,
Senti aromas melancólicos, cores cinzentas, fantasias pálidas.
Relembrei que a vida é finita – definitivamente,
Recalculei o percurso do meu porvir,
Comparei com o caminho já percorrido,
E concluí que já não preciso de pressa.
Embebedei meus sonhos a toda saudade acumulada,
Rebusquei o tempo perdido em tantos recomeços,
Rememorei os dias que perdi em dúvidas infindas,
E concluí que preciso economizar meus dias seguintes.
É verdade – a vida é finita sim,
Bem ao contrário das minhas vontades,
Oposto dos meus sonhos e devaneios,
Fazendo os dias que a matemática ainda me permite,
A soma dos tantos sonhos coloridos em devaneios.