Cá estou aos cinquenta e dois

Aos cinquenta e dois

E sem deixar pra depois

Micro na minha frente

Mouse do lado direito

Taça de vinho do lado esquerdo

Me sentindo poeta...

Fazendo poemas discretos

Buscando lirismo onde consigo

Tentando ser parnasiano

Dentro do meu perfil suburbano.

Do romantismo carrego um coração

Que sangra sobre os teclados

Gelados e sem emoção

E no silêncio da noite

Às vésperas dos meus cinquenta e três

Tento tudo outra vez...

José Benício
Enviado por José Benício em 26/03/2013
Reeditado em 26/03/2013
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