A OLHO NU

A olho nu, vejo as engrenagens do relógio e perco o tempo

Nele marcado entre peças denteadas.

Retirado o mostrador, procuro dados sugestivos

Das horas de penúria humana.

Há felizes intervalos de paralisação de vida

Nos ponteiros de valiosa história.

No mecanismo trêmulo da antiga máquina,

Misturo o tremor cansado e o temor dos minutos passados.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 26/03/2013
Reeditado em 20/05/2013
Código do texto: T4208718
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